quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sobre as coisas que sonho em acontecer.

Abraços. Beijos. Tardes na grama ou sobre o barulho da chuva. Filmes chatos ou aqueles que nos fazem rir. Dias frios de baixo do cobertor ou até mesmo o dias quentes tomando um sorvete na lanchonete da esquina. Risadas que não sessam, olhares cruzados, palavras soltas ao vento. Você aqui, imaginação correndo solta em uma noite qualquer de uma tristeza qualquer escutando uma música qualquer. São só coisas bobas que eu penso todas às noites antes de dormir admirando aquela bela lua que me acompanha sempre iluminando minha janela enquanto o sono não vem. Penso, e logo vem aquela vontade de abraçar você, olho para o lado, sei que você não está aqui, a saudade dói, começa a transbordar pelos olhos, fecho-os e imagino seu abraço acolhedor, o abraço apertado que eu tanto preciso para completar meus dias. Viro, reviro na cama atrás de você, paro. Sonho. Às vezes não quero acordar, às vezes não quero viver a realidade, por mim ficaria dormindo para sempre e sonhando com você porque sei que é a única maneira de te ter em meus braços por algumas horas, mesmo quando a minha vontade é de tirar você de dentro deles. Até quando você existirá somente em meus sonhos? Até quando vou te abraçar apenas em meus sonhos? Amanhece. Abro os olhos e penso em tudo o que aconteceu, sabe aqueles sonhos que parecem ser reais? Aqueles que você acorda e fica o dia todo boba pensando no que aconteceu? Ultimamente tenho ficado muitos dias assim, boba, uma sonhadora acordada. E fico a pensar nas coisinhas que talvez nunca aconteçam. Penso em como seria o primeiro dia, o primeiro abraço, o primeiro eu te amo pessoalmente, as primeiras risadas, o primeiro olhar tímido e ao mesmo tempo tão verdadeiro e principalmente nos diálogos que talvez nunca aconteçam...

Giovanna Lacerda

sábado, 5 de novembro de 2011

Seis meses de interrogações.

Já faz alguns meses, para ser mais exata, fazem exatamente seis meses que tudo mudou. Seis meses sem receber aquelas palavras que completavam meus dias monótonos. Seis meses que eu não sei mais o que é te chamar de meu, o que é criar planos e compartilhar sonhos com você. Fazem exatamente seis meses que você não diz que me ama. Confesso que eu tenho tentado te esquecer, por mais que isso às vezes doa, eu tenho tentado te esquecer, e confesso também que foram seis meses de tantativas falhas. Impossível. É sempre a mesma coisa, sempre os mesmos pensamentos, - ''será que algum dia vou te abraçar?'' - parece que aquela parte de você não quer sair do meu coração, da minha cabeça, e eu posso até ficar algumas horas sem lembrar de tudo, mas é só me pegar só que todas as lembranças, palavras, declarações voltam na velocidade da luz para a minha cabeça. Isso meu caro, tem acontecido todos os dias, não há um único, único dia em que eu não lembre dos dias em que você dizia que me amava... Dói. Mas pior ainda é ficar me perguntando se você realmente sentia o mesmo ou foi apenas sentimento de momento. Talvez seja porque você estava em algum momento vulnerável, eu não sei. Penso sempre o que poderia ser e não consigo encontrar a resposta, mas queria realmente encontrá-la. Difícil. Não tocamos mais no assunto desde então, e tudo sempre termina com uma interrogação. Já parou para pensar como deixamos nossa história chegar a este ponto? Eu já. Inúmeras vezes. E no final de cada pergunta desejo imensamente um abraço seu. Desejo tanto que às vezes eu não consigo segurar e então esse desejo transborda por meus olhos. Fazem seis meses desde nossas últimas frases, fazem seis meses desde nossos últimos sonhos, fazem seis meses desde nossos últimos planos, seis meses que eu ainda lembro desde o primeiro dia que nos conhecemos, fazem seis meses que não ficamos horas na madrugada fazendo palhaçadas e rindo de nossas conversas sem sentido, fazem seis meses que eu não admiro seu sorriso e não viajo em teus olhos. Fazem exatamente seis meses que 'tudo' acabou e eu ainda Te Amo.

Giovanna Lacerda

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Você, aqui, agora!

Era tudo o que eu precisava, era tudo o que eu queria nesse momento. Apenas um abraço seu, aquele abraço que será confortável e ao mesmo tempo protetor, aquele que eu sei que será verdadeiro e mais intenso e desejado do que nunca. Difícil conviver com isso, mas eu tento. Sim, eu tento. Me surpreendo ao perceber que até consigo me distrair às vezes, mas sempre me perco nos mais lindos pensamentos sobre eu e você, sobre nós. Até quando? Até quando vou ficar sem você?Até quando vou ficar sem te abraçar, te sentir… não quero ficar nem mais um dia assim, quero você, aqui, agora!! Por favor, não demore, estou aqui, te esperando, e eu realmente preciso de você agora.

Giovanna Lacerda

Meu único pedido...

Quero seus olhos nos meus, quero admirar seu sorriso de canto que sempre me deixa boba. Não quero mais que isso, não preciso mais do que isso. Meu único pedido é que nosso abraço aconteça de verdade, e que não fique apenas em meus sonhos, esses que eu insisto em lembrar de cada detalhe, para que assim eu possa ter você comigo por alguns minutos. E a esperança está aqui, me acompanha todos os dias, sempre dizendo "tenha calma, tudo dará certo". Eu sei, quero acreditar que tudo irá acontecer assim como eu sonho, como eu desejo, como eu espero todos os dias. Espero. Eu espero.

Giovanna Lacerda

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Talvez tudo não passe de meros medos.

Às vezes eu acho que tudo não passa de medo. Aquele medo bobo que aparece para nos deixar tristes. Talvez seja o medo de perder o restinho de você. Medo de nunca te abraçar, te beijar. Medo de não saber como é passar os dias ao seu lado e de ouvir aquelas velhas palavras que me deixavam tão bem, e que hoje me fazem muita falta. Medo de não realizar esse desejo que insisti em me acompanhar todos os dias. Talvez seja o medo do esquecimento, de que toda nossa história vire poeira e que levada com o vento se espalhe por ai e não consigamos mais encontrar os pedaçinhos para relembrar os bons momentos que tivemos juntos, mesmo que distantes... Medo de não ser feliz novamente, medo de imaginar você abraçando e falando que ama outra pessoa. Medo das palavras que eu vou ler, que eu sei que vou ler algum dia. Medo do depois, depois de todo esse medo. Talvez seja apenas os pensamentos soltos em uma noite, ou seja todos os pensamentos acumulados durante muitas noites. Medo de não saber o que você faz em seus dias vagos, de que meus dias não interessem mais para você. Medo de te esquecer, de esquecer como devo te esquecer. Talvez esse medo nos fez afastar. O medo de machucar um ao outro. Medo de não corresponder esse amor como deveríamos. Talvez esse tenha sido nosso erro, deixar que esse medo falasse mais alto, talvez nosso amor tenha sido o suficiente para vencer o passar dos dias. Talvez esse mesmo medo esteja do meu lado agora, e talvez você nunca mais saiba como é conviver com isso todos os dias, como é desejar você todos os dias, olhar para o lado e ver que há vários quilômentros entre o meu abraço e o teu. Talvez você não entenda todo esse medo, talvez ache besteira tudo isso, mas só tente entender que é apenas medo de te perder por completo, de não fazer mais parte da sua vida, mesmo que em meros pensamentos. Tenho medo de não ser mais nada para você.

Giovanna Lacerda